Sinal: Intérprete.
Segundo o dicionário
Aurélio, intérprete é a pessoa que serve de intermediário para fazer
compreender indivíduos que falam diferentes idiomas.
Além de conhecer
profundamente a Língua Brasileira de Sinais e as técnicas de interpretação, o
intérprete deve sempre manter sua ética profissional e estar atento quanto à
vestimenta, aparência pessoal, iluminação, local, fundo visual, barulhos
laterais, acomodações, posição natural para sinalizar, tempo de interpretação,
expressões faciais, uso do alfabeto manual, tautologia, expressões idiomáticas,
possíveis distrações e outros.
O intérprete deve se manter imparcial, evitando com que religião
ou vínculos de amizade interfira em seu trabalho. O processo de interpretação é
uma habilidade científica que o cérebro aprende após muito treino e dedicação,
portanto ser filho de pais surdos não é sinônimo de qualificação. Além disso, o
intérprete tem que ser bilíngue, procurar participar de seminários, saber
trabalhar em equipe, ter equilíbrio durante a interpretação e ser capaz de
admitir suas limitações quando não se sentir capaz.
Inicialmente as
pessoas interessadas deverão frequentar cursos de Língua de Sinais e ter
convivência com os Surdos nas associações, a fim de praticarem o que tem
aprendido. Não basta apenas ter conhecimento da língua de sinais, é muito
importante que se tenha uma boa fluência para ser tornar um profissional
versátil para interpretar da Língua de Sinais para a Língua Portuguesa e
vice-versa. Assim como o respeito e a postura ética em sua atuação com a Pessoa
Surda são fundamentais para o reconhecimento positivo de seu trabalho.
Interpretar exige esforço físico e mental, envolve ética profissional,
desempenho e competência. Por tudo isso, é uma profissão que exige um
revezamento, de preferência previamente estabelecido, no momento em que está
sendo executada. No entanto, atualmente, é comum encontrar muitos intérpretes
sacrificados, sobrecarregados no exercício de sua profissão. Como exemplo, cito
a incidência da LER (Lesões por Esforço Repetitivo), que pode ser motivo de
interrupção da carreira
A Lei nº 12.319, de 1º/09/2010, regulamentou
a profissão do Tradutor e Intérprete da Libras. Na prática, o intérprete serve
de ponte entre os surdos usuários da Libras e os ouvintes, com objetivo de
estabelecer a comunicação entre ambos. Assim, se o Decreto nº 5.626/2005 fosse
cumprido, veríamos em todos os órgãos públicos, hospitais e escolas a atuação
desse profissional.
http://www.feneis.org.br/page/interpretes.asp
http://www.apilrj.org.br
http://danianepereira.blogspot.com.br
http://sinprolsdf.blogspot.com.br
http://libraseducandosurdos.blogspot.com.br
Em 18 e 19 /04/13
Boa tarde,esse conteúdo é de muita importância.Agradeço postagem.
ResponderExcluirAgradeço postagem, a sociedade tem valorizar mais esse profissional
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