domingo, 28 de abril de 2013

Texto Colaborativo - PAFC 2013


Viva a Vida


 Horário de verão. Saí muito cedo de casa, e já estava próxima à Universidade, quando, de repente, me deparei com a mais surpreendente cena, bem na minha frente estava uma bicicleta, idêntica a que tivera quando criança. Por um minuto um desejo incontrolável tomou conta de meu ser, senti uma vontade enorme de espairecer e estar um pouco de tempo comigo, só para que assim tivesse maior liberdade e por outro lado reviver doces lembranças da minha infância. Não sabia ao certo aonde ir, mas fui pedalando suavemente sem pressa alguma, pois o dia tinha ainda se tinha levantado há pouco tempo.             
Depois de umas boas pedaladas, parei um pouco para descansar numa praça, lá me deparei com algumas crianças brincando no parquinho ao lado, novamente me veio uma nostalgia, pois era nesse mesmo parquinho que papai trazia eu e meus irmãos para brincarmos aos domingos, era só festa. Certa vez cheguei a fraturar o braço caindo do escorregador, é como diz o velho ditado: “a gente era feliz e não sabia”.            
Mas agora estava aqui, no parquinho que foi palco dos bons momentos que tive com meu pai. Foram poucos, já que a guerra o tirou de nós, porém esses poucos ficaram gravados na minha memória. Sentimento de culpa passa por mim. E meus filhos, eu me questiono, conhecem eles a alegria de sentir o vento nos cabelos quando se desce pelo escorregador, ou como é imaginar ser um pássaro enquanto se tenta atingir a maior altura possível no balanço?             
Aquela adrenalina que corre nas veias com o vai e vem do balanço, não aguentei e fui até o balanço, me sentei e comecei a me balançar, meu intuito era ir até as alturas e depois pular, claro pulei, mais a idade não me permitiu a mesma elasticidade do passado, quando cai, senti uma dor enorme nas pernas, me refiz das dores e com lágrimas nos olhos, tentei focar num vulto a minha frente, fixando o olhar percebi que...           
Que o vulto sou eu. Acredito que bati a cabeça, porque isso não faz sentido. Como posso me ver caído no chão? Impossível. Por que tanto paramédicos ao lado do meu corpo? Quero voltar para ele! Um clarão de lucidez passa pela minha mente. Estou morto. Mas porque agora? Eu ainda tinha tanto a fazer! Quando começo a descobrir os pequenos prazeres, minha vida é arrancada de mim. E agora só me resta seguir a luz, e torcer para esse não ser o fim.
Depois de tudo, aqui estou eu, em casa, de volta ao lar, com minha família meu bem maior. Tive uma parada cardíaca, não recordo de nada que aconteceu. Dizem eles que foram dias de angústia e temor, parecia que não iria retornar, mas de repente o sopro da vida me foi dado novamente.... acordei do coma, sorrindo e disse: “Viva a Vida.”


Aos colaboradores:
(1ª colaboração Beatriz Chiconato) ( 2ª colaboração - Adriana Wenglarek) (3ª colaboração Adriana Carla)  (4ª colaboração) (5ª colaboração)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Wikipedia - Língua de Sinais

Como visto nas postagens abaixo: 

sexta-feira, 5 de abril de 2013  Línguas de Sinais não são universais. 
terça-feira, 9 de abril de 2013  See What I'm Saying - Veja o que eu estou dizendo....

        A Língua de Sinais não é universal, cada país tem a sua.Apesar das diferenças culturais, a língua tem aspectos em comum.  No Wikipedia " a enciclopédia livre que todos podem editar", produzir de forma colaborativa e compartilhar, encontrei sobre a Língua de Sinais. O texto até a data de acesso 18/04/13 e com a última atualização em 03h14min de 27 de março de 2013 é confiável, as indicações de sites são de instituições sérias que buscam difundir a  Língua de Sinais e informações relevantes. 

Obs: apenas no item de alfabeto dactilológico, a partir do segundo parágrafo refere-se ao alfabeto manual brasileiro e suas especificidades  Acredito que cada país tem suas características dentro da sua Língua de Sinais. Acessem o site e aprendam mais sobre mãos que falam 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

TILS- Tradutores e Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais


Tradutores e Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais

Sinal: Intérprete.

Segundo o dicionário Aurélio, intérprete é a pessoa que serve de intermediário para fazer compreender indivíduos que falam diferentes idiomas.
Além de conhecer profundamente a Língua Brasileira de Sinais e as técnicas de interpretação, o intérprete deve sempre manter sua ética profissional e estar atento quanto à vestimenta, aparência pessoal, iluminação, local, fundo visual, barulhos laterais, acomodações, posição natural para sinalizar, tempo de interpretação, expressões faciais, uso do alfabeto manual, tautologia, expressões idiomáticas, possíveis distrações e outros.
O intérprete deve se manter imparcial, evitando com que religião ou vínculos de amizade interfira em seu trabalho. O processo de interpretação é uma habilidade científica que o cérebro aprende após muito treino e dedicação, portanto ser filho de pais surdos não é sinônimo de qualificação. Além disso, o intérprete tem que ser bilíngue, procurar participar de seminários, saber trabalhar em equipe, ter equilíbrio durante a interpretação e ser capaz de admitir suas limitações quando não se sentir capaz.

E como se preparar para ser um intérprete? 


           Inicialmente as pessoas interessadas deverão frequentar cursos de Língua de Sinais e ter convivência com os Surdos nas associações, a fim de praticarem o que tem aprendido. Não basta apenas ter conhecimento da língua de sinais, é muito importante que se tenha uma boa fluência para ser tornar um profissional versátil para interpretar da Língua de Sinais para a Língua Portuguesa e vice-versa. Assim como o respeito e a postura ética em sua atuação com a Pessoa Surda são fundamentais para o reconhecimento positivo de seu trabalho. Interpretar exige esforço físico e mental, envolve ética profissional, desempenho e competência. Por tudo isso, é uma profissão que exige um revezamento, de preferência previamente estabelecido, no momento em que está sendo executada. No entanto, atualmente, é comum encontrar muitos intérpretes sacrificados, sobrecarregados no exercício de sua profissão. Como exemplo, cito a incidência da LER (Lesões por Esforço Repetitivo), que pode ser motivo de interrupção da carreira
A Lei nº 12.319, de 1º/09/2010, regulamentou a profissão do Tradutor e Intérprete da Libras. Na prática, o intérprete serve de ponte entre os surdos usuários da Libras e os ouvintes, com objetivo de estabelecer a comunicação entre ambos. Assim, se o Decreto nº 5.626/2005 fosse cumprido, veríamos em todos os órgãos públicos, hospitais e escolas a atuação desse profissional.


Fontes:
http://www.feneis.org.br/page/interpretes.asp
http://www.apilrj.org.br
http://danianepereira.blogspot.com.br
http://sinprolsdf.blogspot.com.br
http://libraseducandosurdos.blogspot.com.br
Em 18 e 19 /04/13 

REAs- Recursos Educacionais Abertos

Olá Pessoal,
Foi através da indicação dos sites de Recursos Educacionais Abertos REAs, cursando o PAFC 2013 –Programa de Formação Continuada ofertado pela UEPG- Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR e o NUTEAD- Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta a Distância, na realização das atividades propostas no módulo 4 de Recursos Multimídias para a Educação, encontrei o Portal do Professor que disponibiliza materiais em vários formatos e temáticas dentro da área educacional para compartilhamento. 
O site http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ tem muitas temáticas em diferentes formatos, apesar de estar na área de Educação, nunca acessei o mesmo. Pois, como atuo como intérprete de Libras em sala de aula, a responsabilidade dos conteúdos das disciplinas escolares são dos professores regentes, quando preciso de algo mais específico da língua de sinais busco nos sites que já conheço. Mas, estar fazendo o PAFC 2013 tem sido de grande aprendizado e descobertas, inclusive do site citado. Apesar de já conhecer alguns dos materiais postados (vídeos, textos, entrevistas), o objetivo é revisitar, reler, inteirar-se e compartilhar. Já usei o vídeo “O Som do Silêncio” em reuniões pedagógicas, oficinas e palestras sobre a surdez, surdos, Libras e temas envolvidos.
A história parece infantil, mas é para sensibilizar e levar a reflexão de como é a minha, a sua, a nossa atitude ao depararmos com alunos inclusos no ensino regular. RESPEITO às diferenças sejam elas quais forem!  A temática do vídeo é sobre surdo, mas a nossa postura precisa ser a mesma. Para quem está no caminho da Educação Especial – Surdez o portal traz muitos materiais instrutivos, informativos e práticos, com indicações do site www.vezdavoz.com.br/ que foi criado em 2004 que luta pela inclusão da pessoa com deficiência.  

       A relação de links de REAs são sites gratuitos em diversas áreas desde Literatura a Gestão de Empresas. Alguns somente em inglês e outros que não emitem certificados, mas que possuem bons materiais. Visitei o http://veduca.com.br/index.php  que tem aulas de universidades estrangeiras renomadas traduzidas para o português. Os temas variam: administração de negócios, jornalismo, direito, educação, engenharia, filosofia e religião, política e geografia, entre outros. Como faço Bacharelado em Teologia o tema filosofia e religião são frequentes e o que é abordado é interessante para meu aprendizado, mas acessei outros temas para que possa indicar aos profissionais de cada área de ensino.
 Segue abaixo o vídeo " O Som do Silêncio" e a listagem dos Recursos Educacionais Abertos (REAs): 

  Links dos Recursos Educacionais Abertos REAs



·         http://es.childrenslibrary.org/
·         http://ocw.mit.edu/courses/  
·          www.ted.com
·         www.tedxsaopaulo.com.br/
·         www.senai.br/ead/transversais/
·         http://www.saylor.org/
·         https://education.skype.com/
·         http://veduca.com.br/index.php
·         http://www.ocw.unicamp.br/
·         http://acervodigital.unesp.br/
·         http://oyc.yale.edu/
·         www.hsw.uol.com.br
·         www.coursera.org
·         www.dominiopublico.gov.br
·         www.labvirt.fe.usp.br
·         jedi.wv.com.br
·         www.moodle.org.br

 Fontes: 

Acesso em 02/04/2013

Apostila: PAFC 2013 Recursos Multimídia para Educação Módulo 4 - Profª Ms. Claudia Cristina Muller 

terça-feira, 9 de abril de 2013

See What I'm Saying - Veja o que eu estou dizendo.


O vídeo musical apresenta a Língua de Sinais Americana, American Sign Language, também conhecida pelas iniciais ASL .O vídeo da música Veja o que eu estou dizendo é da abertura do filme, a  canção, escrita para o filme do Pó banda de rock (de quatro artistas surdos) . Este vídeo da música, filmado com atores surdos e dirigido por Hilari Scarl, permite nossa bela canção para ser acessível a todos os públicos. Foi co-produced/filmed por Gatesman Jeff e generosamente patrocinado pela retransmissão Sprint.




See What I'm Saying  Veja o que eu estou dizendo (Banda Powder)


I'm here, you're there, you ask me something...
[Eu estou aqui, você está aí, você me pergunta alguma coisa]
(But I don't hear you) [ Mas eu não ouço você]
I turn, you've left [ Eu viro, você foi ]
And now there's nothing [E agora não há nada]
Unless you touch my shoulder
 [A menos que você toque no meu ombro]
I use my hands, I read your lips
[Eu uso minhas mãos, eu leio seus lábios]
I just want to talk to you. [Eu só quero falar com você]

Chorus: (Refrão)
See What I'm Saying [Veja o que estou dizendo]
See what I'm feeling [Veja o que estou sentindo]
See what I'm trying, trying to break through 
[Veja o que estou tentando, tentando romper]
See what I'm saying  [Veja o que estou dizendo]
See what I'm being [Veja o que estou sendo]
Being myself 'cause I'm supposed to 
[Sendo eu mesmo porque eu tenho que]
Cause I have a voice like you.
[Eu tenho uma voz como você]

You're here, I'm there [Você está aqui, eu estou lá]
We start connecting [nós começamos a nos conectar]
(I know you see me) [Eu sei que você me vê]
We laugh, we cry, communicating
[Nós rimos, nós choramos, comunicando]
So we come together [Então nós ficamos juntos]
I use my hands, I read your lips [Eu uso minhas mãos, eu leio seus lábios]
Now I can talk to you.  [Eu só quero falar com você]



quarta-feira, 3 de abril de 2013

Aprendendo o Alfabeto Manual ou Datilológico



  O Alfabeto Manual é a soletração de letras na mão. É aconselhável soletrar devagar, formando palavras com nitidez. Entre a palavras soletradas, é melhor fazer uma curta pausa ou mover a mão direita para o lado esquerdo  como se estivesse empurrando a palavra já soletrada para o outro lado. Normalmente o Alfabeto Manual é utilizado para soletrar nomes de pessoa, de lugares, de rótulos etc, é para vocábulos não existentes na língua de sinais. 
  O convívio  com a pessoa surda, ela certamente te dará um sinal de seu nome, para que não precise soletrar cada vez que queira te chamar ou citar algo sobre você.

  Observe que as letras H, K e P tem a mesma configuração (posição) de mão, o que muda são os movimentos, por isso algumas letras e sinais possuem setas que são a direcionalidade do movimento. No Alfabeto Datilológico de Libras temos 26 letras + o Ç. que a letra C com um leve movimento. Além do Alfabeto Manual , temos os numerais e as Configurações de Mãos. 

Direcionalidade do Movimento

ASPECTOS ESTRUTURAIS
A LIBRAS têm sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estruturam sua formação nos diferentes níveis linguísticos. Três são  seus parâmetros principais ou maiores: a Configuração da(s) mão(s)-(CM), o Movimento - (M) e o Ponto de Articulação - (PA); e outros três constituem seus  parâmetros menores: Região de Contato, Orientação da(s) mão(s) e Disposição da(s) mão(s).(FERREIRA BRITO, 1990)
 Parâmetros principais
Os parâmetros principais são : 
a) configuração da mão (CM)
b) ponto de articulação (PA)
c) movimento (M) 

http://www.feneismg.org.br/doc/Aspectos_linguisticos_LIBRAS.pdf